Os shoppings estão entre os lugares onde há circulação de pessoas, quer seja para comprar, passear com a família, ir ao cinema, etc. Por isso, que abrir uma loja em um espaço como esse tem essa vantagem, ou seja, os clientes estão ali, então, a melhor coisa a fazer é investir numa boa estrutura de marketing e publicidade, a fim de atrair a atenção dos mesmos.
Nesse mesmo contexto estão os quiosques, cuja estrutura é menor do que a de uma loja, os espaços são delimitados pela administração e os custos são bem menores – sem a necessidade de luva, que é o direito de uso daquele negócio, sem precisar ser dono. Ou seja, o empreendedor não deixa de ter a sua loja no shopping, simplesmente, por não ter muito dinheiro para executar as atividades.
Para se ter uma ideia, metro quadrado para abertura de um quiosque em shoppings de São Paulo varia entre 950 e 1500 reais. Ou seja, comparado com o valor de locação das lojas, que pode ultrapassar a margem de 10 mil reais, esse é um valor bem em conta.
Como se pode perceber, o valor a ser empregado vai depender do tamanho pretendido pelo empresário – de quanto espaço é necessário para a implantação de seu negócio. É válido mencionar que os quiosques não estão isentos de pagar condomínio, por isso o empreendedor deve levar esse detalhe em conta.
Em geral, os valores variam entre 800 e 3 mil reais. Juntando tudo, pode ser que o custo final ultrapasse a margem de 4 mil reais – que ainda é bem menor do que o investimento em uma loja de shopping.
Se o investidor não quiser investir em um negócio próprio, pode contar com as inúmeras franquias disponíveis. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF) é possível encontrar pelo menos 55 franquias de quiosque e o investimento varia entre 15 e 200 mil reais. Ou seja, tem para todos os gostos e bolsos.
Há vários lados positivos relacionados às franquias, dentre os quais está o fato de um plano de negócio estruturado à disposição do franqueado. Geralmente, o franqueador presta toda a assistência ao novo adepto, o que deixa o processo menos penoso. Além disso, o risco de quebrar é bem menor, se comparado com uma empresa a ser inaugurada – que ninguém conhece.
Segundo o Sebrae, enquanto 80% das empresas sobrevivem até 2 anos e outros 60% não ultrapassa 5 anos, o risco de falência entre as franquias fica entre 2,5 e 10%, o que é positivo também para aqueles que querem começar algo, mas não entendem muito bem de mercado e concorrência.
Se por um lado um quiosque no shopping atrai pelo investimento menor, em relação às lojas tradicionais, por outro o empreendedor precisa manter atenção do fluxo de pessoas. Como assim? É importante estabelecer estratégias, no intuito de chamar os clientes para o negócio, pois o risco de um quiosque se tornar um balcão de informações ou simplesmente passar batido pelas pessoas é bem grande. Ou seja, esses contratempos podem influenciar nas vendas.
Outra coisa, é válido considerar que o mix de produtos não pode ser tão amplo como o de uma loja e a desvantagem também está no fato de não possuir um espaço para fazer de estoque. Isso significa que o empreendedor vai precisar desenvolver mecanismo que o auxilie na hora de organizar os objetos e mercadorias do quiosque.
O prazo do contrato também deixa a desejar, porque em geral, é curto. A renovação do mesmo tende a ser um problema, principalmente, se não for de interesse do shopping manter a atividade. Contudo, esse tipo de burocracia tende a ser melhor negociada no caso de marcas já consolidadas como Casa do Pão de Queijo, Mc Donald’s, O Boticário, entre outras.
Buscar mais informações é uma forma inteligente para investir num quiosque bacana – de ganhos significativos. Os mais comuns disponíveis por aí são: telefonia, bijuteria, cafeteria, gráfica rápida, sorveteria, etc.